do Pan 2007
Secretário do Ministério do Esporte revela deficiências no marketing e licenciamento de produtos no Pan do Rio de Janeiro durante Encoesporte
DE: Meio&Mensagem
Encoesporte - O Encontro da Cadeia Produtiva do Esporte, que aconteceu nesta quinta-feira, 22, revelou as deficiências do Governo no marketing e no licenciamento de produtos do Pan-americano realizado no Rio de Janeiro em 2007.
Segundo Ricardo Leyser, secretário do Ministério do Esporte que representou o Ministro Orlando Silva no evento, a atuação na publicidade do Pan foi falha. "Não vestimos tanto a cidade e poderíamos ter melhorado. Também devíamos ter produzido manuais técnicos e materiais em línguas como chinês, árabe e russo", admite.
No licenciamento de produtos, Leyser classifica a atuação como conservadora. "Faltaram produtos, pois fomos conservadores. Não geramos muita receita com os produtos comercializados, mas houve uma movimentação muito grande que não foi maior pela nossa deficiência", pontua. Ele, no entanto, revela que a comunicação para a Copa do Mundo de 2014 e para a possível escolha do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016 já está sendo trabalhada com atenção.
Realizado no Museu do Futebol, localizado no Estádio do Pacaembu, em São Paulo, o Encoesporte contou com palestras que abordaram oportunidades e investimentos que devem ser aplicados no esporte nacional, além de analisar o impacto do esporte na economia e propor a reestruturação e desenvolvimento do setor no Brasil.
Leyser afirmou que o Governo deseja entender o esporte em todas as vertentes. "O esporte também é uma atividade econômica e precisamos nos aprimorar no segmento. No exterior, o Brasil é conhecido pela sua atuação vitoriosa no esporte, principalmente no futebol e na Fórmula 1. Precisamos dinamizar o setor de negócios esportivos no País e aproveitar ao máximo a Copa de 2014 e a possível candidatura do Rio para sediar as Olimpíadas de 2016", destacou.
Já o secretário municipal de esportes, lazer e recreação de São Paulo, Walter Feldman, aproveitou o encontro para anunciar a criação da Comissão Executiva de Relação e Aproximação da Cadeia Produtiva do Esporte na Secretaria paulistana. Nelson Gil, coordenador de esporte e lazer do Estado de São Paulo, por sua vez, destacou o intuito de incentivar o esporte em todo o Estado.
Leyser lembrou que a Secom (Secretaria de Comunicação Social) e a Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) montaram um grande estande nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008. "Foi uma grande atividade de promoção do nosso País", disse.
Ele ressaltou que a Abriesp (Associação Brasileira da Indústria do Esporte) terá grande responsabilidade nos próximos meses, já que o Brasil sediará grandes eventos como a Copa das Confederações de 2013, Copa do Mundo de Futebol 2014, entre outros. "Reconstruiremos a imagem do País e teremos uma visibilidade nunca antes alcançada", completou Leyser.
Segundo o secretário do Ministério do Esporte, enquanto o PIB brasileiro registrou um crescimento médio anual de 4% nos últimos anos, os negócios do esporte atingiram um patamar três vezes maior, aumentando 12% ao ano, em média. O setor é responsável por mais de 2% de todas as riquezas geradas pelo País e proporciona cerca de 1,5 milhão de empregos diretos e indiretos por ano.
Palestras"Megaeventos Esportivos e as Oportunidades para a Cadeia Produtiva" foi a primeira palestra acompanhada pelo público presente. O palestrante Ricardo Leyser detalhou sobre a complexidade de um grande evento esportivo como foi o Pan-americano do Rio de Janeiro 2007.
O secretário do Ministério do Esporte destacou que existe movimentação na construção civil, segurança, telecomunicações, rede hoteleira, rede hospitalar, programação cultural, transporte, logística, entre outros aspectos. "Injetamos R$ 250 milhões em telecomunicações e tecnologia no Pan 2007. Já a alimentação, por exemplo, teve impacto na cadeia produtiva de Minas Gerais e São Paulo", revelou.
Além de afirmar que foram investidos R$ 600 milhões na segurança dos Jogos Pan-americanos no Brasil, Leyser apontou os resultados positivos do evento. "Para cada R$ 1 investido no Pan, foram gerados R$ 2,8 na cadeia produtiva. Já cada R$ 1 investido no Rio de Janeiro gerou R$ 0,80 em São Paulo", esclareceu.
Na palestra "Inteligência da Informação aplicada ao Esporte - números, mídia e pesquisa fomentando o desenvolvimento da indústria", Rafael Plastina, diretor de marketing da Informídia Pesquisas Esportivas Ltda, destacou que os números são imprescindíveis no mercado de marketing esportivo e negócios do setor. "O patrocinador de um clube de futebol, por exemplo, precisa saber qual foi a visibilidade gerada no período da parceria", enfatizou.
O I Encoesporte também lançou o PSI (Programa Setorial Integrado), plano de ações com o objetivo de atualizar o banco de dados da indústria do esporte no Brasil e acelerar o desenvolvimento do setor esportivo. Além disso, foi organizada a comitiva que irá para a ISPO 2009, maior feira e congresso de esportes do mundo que acontecerá em Munique, Alemanha, entre os dias 1 e 4 de fevereiro.
Na quarta participação consecutiva na ISPO, o Brasil contará com um estande de 100m² à disposição de empresários brasileiros, que oferecerá oportunidades para o fechamento de negócios, criação de parcerias e prospecção de clientes em potencial.
O Encoesporte também serviu para destacar a Sport Business e Sponsorship, eventos paralelos de esportes e patrocínio esportivo que serão realizados no Palácio de Convenções do Anhembi, em São Paulo, entre os dias 12 a 15 de agosto de 2009.
Segundo Ricardo Leyser, secretário do Ministério do Esporte que representou o Ministro Orlando Silva no evento, a atuação na publicidade do Pan foi falha. "Não vestimos tanto a cidade e poderíamos ter melhorado. Também devíamos ter produzido manuais técnicos e materiais em línguas como chinês, árabe e russo", admite.
No licenciamento de produtos, Leyser classifica a atuação como conservadora. "Faltaram produtos, pois fomos conservadores. Não geramos muita receita com os produtos comercializados, mas houve uma movimentação muito grande que não foi maior pela nossa deficiência", pontua. Ele, no entanto, revela que a comunicação para a Copa do Mundo de 2014 e para a possível escolha do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016 já está sendo trabalhada com atenção.
Realizado no Museu do Futebol, localizado no Estádio do Pacaembu, em São Paulo, o Encoesporte contou com palestras que abordaram oportunidades e investimentos que devem ser aplicados no esporte nacional, além de analisar o impacto do esporte na economia e propor a reestruturação e desenvolvimento do setor no Brasil.
Leyser afirmou que o Governo deseja entender o esporte em todas as vertentes. "O esporte também é uma atividade econômica e precisamos nos aprimorar no segmento. No exterior, o Brasil é conhecido pela sua atuação vitoriosa no esporte, principalmente no futebol e na Fórmula 1. Precisamos dinamizar o setor de negócios esportivos no País e aproveitar ao máximo a Copa de 2014 e a possível candidatura do Rio para sediar as Olimpíadas de 2016", destacou.
Já o secretário municipal de esportes, lazer e recreação de São Paulo, Walter Feldman, aproveitou o encontro para anunciar a criação da Comissão Executiva de Relação e Aproximação da Cadeia Produtiva do Esporte na Secretaria paulistana. Nelson Gil, coordenador de esporte e lazer do Estado de São Paulo, por sua vez, destacou o intuito de incentivar o esporte em todo o Estado.
Leyser lembrou que a Secom (Secretaria de Comunicação Social) e a Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) montaram um grande estande nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008. "Foi uma grande atividade de promoção do nosso País", disse.
Ele ressaltou que a Abriesp (Associação Brasileira da Indústria do Esporte) terá grande responsabilidade nos próximos meses, já que o Brasil sediará grandes eventos como a Copa das Confederações de 2013, Copa do Mundo de Futebol 2014, entre outros. "Reconstruiremos a imagem do País e teremos uma visibilidade nunca antes alcançada", completou Leyser.
Segundo o secretário do Ministério do Esporte, enquanto o PIB brasileiro registrou um crescimento médio anual de 4% nos últimos anos, os negócios do esporte atingiram um patamar três vezes maior, aumentando 12% ao ano, em média. O setor é responsável por mais de 2% de todas as riquezas geradas pelo País e proporciona cerca de 1,5 milhão de empregos diretos e indiretos por ano.
Palestras"Megaeventos Esportivos e as Oportunidades para a Cadeia Produtiva" foi a primeira palestra acompanhada pelo público presente. O palestrante Ricardo Leyser detalhou sobre a complexidade de um grande evento esportivo como foi o Pan-americano do Rio de Janeiro 2007.
O secretário do Ministério do Esporte destacou que existe movimentação na construção civil, segurança, telecomunicações, rede hoteleira, rede hospitalar, programação cultural, transporte, logística, entre outros aspectos. "Injetamos R$ 250 milhões em telecomunicações e tecnologia no Pan 2007. Já a alimentação, por exemplo, teve impacto na cadeia produtiva de Minas Gerais e São Paulo", revelou.
Além de afirmar que foram investidos R$ 600 milhões na segurança dos Jogos Pan-americanos no Brasil, Leyser apontou os resultados positivos do evento. "Para cada R$ 1 investido no Pan, foram gerados R$ 2,8 na cadeia produtiva. Já cada R$ 1 investido no Rio de Janeiro gerou R$ 0,80 em São Paulo", esclareceu.
Na palestra "Inteligência da Informação aplicada ao Esporte - números, mídia e pesquisa fomentando o desenvolvimento da indústria", Rafael Plastina, diretor de marketing da Informídia Pesquisas Esportivas Ltda, destacou que os números são imprescindíveis no mercado de marketing esportivo e negócios do setor. "O patrocinador de um clube de futebol, por exemplo, precisa saber qual foi a visibilidade gerada no período da parceria", enfatizou.
O I Encoesporte também lançou o PSI (Programa Setorial Integrado), plano de ações com o objetivo de atualizar o banco de dados da indústria do esporte no Brasil e acelerar o desenvolvimento do setor esportivo. Além disso, foi organizada a comitiva que irá para a ISPO 2009, maior feira e congresso de esportes do mundo que acontecerá em Munique, Alemanha, entre os dias 1 e 4 de fevereiro.
Na quarta participação consecutiva na ISPO, o Brasil contará com um estande de 100m² à disposição de empresários brasileiros, que oferecerá oportunidades para o fechamento de negócios, criação de parcerias e prospecção de clientes em potencial.
O Encoesporte também serviu para destacar a Sport Business e Sponsorship, eventos paralelos de esportes e patrocínio esportivo que serão realizados no Palácio de Convenções do Anhembi, em São Paulo, entre os dias 12 a 15 de agosto de 2009.
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